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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aprendendo os nossos caminhos

Li um post de hoje do Paulo Coelho (vejam por aqui ou mais abaixo) intitulado Olhando o Horizonte, onde ele comenta, de uma forma bem simples, como se dá a construção da nossa experiência, vivência as tomadas de decisões. Assim como muitos outros posts do Paulo Coelho, este, com sua linguagem figurada, tem uma mensagem comportamental a ser passada.

Com isso lembrei-me de uma passagem que se deu com o Andradas. Ele passou um bom tempo, coisa de uns 5 anos, acreditando e buscando uma formação em uma determinada área. Foi depois de chegar bem perto do seu objetivo que se deu conta que o tal brilho era o de uma garrafa de cerveja abandonada no deserto... E aí mudou seu caminho e, com isso, pôde aprender que aquele outro não era o caminho definitivo e que muitos enganos acontecem!


Certa manhã, eu caminhava com um amigo argentino pelo deserto do Mojave, quando vimos algo brilhando no horizonte. Embora nosso destino fosse ir até um vale, mudamos nosso caminho para ver o que emitia tal brilho.

Durante quase uma hora, debaixo de um sol cada vez mais forte, nos dirigimos para lá – e só conseguimos descobrir o que era quando chegamos.

Era uma garrafa de cerveja, vazia. Devia estar ali há anos; a areia tinha cristalizado no seu interior.

Como o deserto já estava muito quente aquela hora, decidimos não ir mais até o vale.


Na volta, eu pensava: quantas vezes deixamos de seguir o nosso caminho, atraídos pelo falso brilho do caminho ao lado?

Mas pensava também: se eu não fosse até lá, como ia saber que era apenas um falso brilho?

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