Este post pretende comentar uma poesia que publiquei em outro site. Veja aqui.
Alem do Blog do Anderson!, publico também minhas poesias neste outro sítio.
Pois bem, vamos lá. O que quero comentar, de forma complementar a própria poesia, é, antes de tudo, a beleza e riqueza das relações humanas. Parem e pensem, tentem relembrar momentos em que alguem o irritou, o(a) fez sair do sério e pensar que ele(a) não te entende. Reparem também no que destaquei em itálico...
Penso e defendo veementemente que o único responsável pelo meu (seu) fracasso ou sucesso sou eu (ou você) mesmo. E isso faz-me dizer que "terceirizar" a culpa é algo inútil. Digo terceirizar porque a relação é entre nós e nós mesmos. Claro que a ação de outrem pode nos trazer alegrias e mágoas, mas será a nossa disposição a sermos mais fortes e equilibrados que nos fará aceitar e lidar muito bem com os fatos.
A poesia, então, fala um pouco deste universo mágico das relações humanas, especialmente das relações complementares. Certa vez, uma pessoa disse-me que "passarinhos de mesmo bico não se beijam". E, considerando as minhas experiências, não mesmo! Ou a relação se transforma em uma disputa de quem pode mais ou vira um blasé total. Novamente pondero dizendo que, em estados de pleno equilíbrio, as pessoas "iguais" podem sim se manter muito bem.
Há dentro de cada um de nós uma necessidade inconsciente de bem estar. Para muitos é uma sensação de ausência completa ou breves depressões. E isso é assim, pois muitos de nós somos incapazes de perceber a origem desta ausência. Por isso digo que é enorme a importância de se fazer um bom trabalho de auto desenvolvimento e auto conhecimento.
Então, esta necessidade, para muitas pessoas, acaba sendo "suprida" por outra, que tem os comportamentos que faltam ou que, muitas vezes, tem formas de agir que dão ao outro uma forma de se encontrar. Ou de se viciar... Esta é a parte perigosa! Muitas relações se sustentam em uma espécie de chave-fechadura não sadia. Esta é a origem de tantos conflitos e tantos casos mal resolvidos.
Caberá - mais uma vez - a cada um de nós sermos donos de nós mesmos e buscarmos nos conhecer a ponto de saber quando estamos "viciados" em alguém ou quando podemos nos complementar com o outro. Quando esta segunda opção (que cabe somente a cada um de nós) for a escolhida, teremos dado o primeiro grande passo para nossa autonomia emocional, nossa liberdade e nosso equilíbrio.
Isso, pondero, não quer dizer que seremos "livres" de alguém. Não! Muito pelo contrário, teremos sim a grande chance de viver muito bem nossas incríveis relações humanas.
Deixo uma dica de leitura complementar: http://eneagramablog.blogspot.com/
Até mais!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
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