África do Sul, 2010. Um lugar das igualdades, onde os grandes são pequenos e os frágeis são fortes. Onde o favorito fica de joelhos e o sempre subjugado recebe as glórias.
Onde a seleção Suíça bateu a badalada Espanha e completou a quinta partida seguida sem tomar gols em mundiais.
Onde o esquecido Uruguai reacendeu a força de um bicampeão mundial e derrotou os bafana-anfitriões.
Gramados verdes que veem a Sérvia subjugar a então poderosa tricampeã Alemanha.
Ao som das frenéticas vuvuzelas a campeã de 66, Inglaterra, não pôde ainda conhecer o sabor da vitória.
No país das igualdades é feita a justiça com a seleção que impediu que a esforçada Irlanda pudesse fazer parte da festa, com uma jogada de gol com as mãos. A França novamente não fez nenhum gol e o fracasso de 2002 parece que vai se repetir.
Local onde os helênicos puderam se igualar a tantas outras seleções. Grécia e sua primeira vitória em mundiais.
Enfim, a África do Sul e seu povo estão promovendo a mais dançante e festiva Copa do Mundo de todos os tempos. E aqueles que não tiverem o molejo e a alegria de jogar um bom futebol vão dançar a dança da derrota e ficarão noites sem dormir, como se ainda houvessem milhares de vuvuzelas tocando, tocando e tocando...
Boa Copa!
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