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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Onde estará sua carreira amanhã?

Eu ouço e leio (e muitos de vocês também) muito sobre carreira. Mas o que é ter uma carreira ou construir uma? Acho que tenho uma resposta; pelo menos a minha resposta. Antes de falar desta, convido vocês a se buscar as suas respostas a algumas questões: Quem você é? Onde você está hoje? Como você está hoje? O que até ontem para chegar até aqui, hoje? A resposta à pergunta onde você quer estar a partir de amanhã ficará para o final.

Responder as perguntas quem você é e onde você está hoje significa buscar conhecer a você mesmo. Ou seja, buscar autoconhecimento; e isso tem sido amplamente citado em qualquer texto sobre carreira. Para isso eu gosto demais do Eneagrama (http://www.up9.com.br/eneagrama.html) e o uso na minha vida há uns três anos. Responder a estas duas questões requer um trabalho de coragem e atitude, pois não é fácil olhar para o espelho e criticar o próprio reflexo. “Mudar dói, mas não mudar dói ainda mais” foi uma frase que usei por um bom tempo. Tente e verá como é bom; mas tenha paciência, força e lembre-se de um dos lemas do Eneagrama: “conheceis a verdade e verdade vos libertará”. E liberta mesmo... Também há outras formas de buscar autoconhecimento, seja com leitura de livros, participação em palestras, trabalho com coachings, trocando experiências com amigos, pedindo feedbacks, ou mesmo através de reflexão crítica das suas atitudes e das suas motivações. Independente do que ou como, você precisa ter foco na mudança e avançar destemidamente.

E onde você está hoje? Você sabe? Saber quem você é ajuda a responder a esta segunda questão. E não é um estar de lugar, mas sim algo situacional. Onde você está com os seus relacionamentos: com sua família, seus amigos, com o seu trabalho, estudos, etc.? Novamente cito (e vou repetir outras vezes) que o Eneagrama me ajudou a responder parte das questões. Sabida a situação, o que você faz para resolvê-la? É claro que você pode concluir que não há nada a mudar... Mas esta é a resposta mais perigosa possível para estas duas primeiras questões (abra os olhos!!).

Vamos ilustrar: a pessoa que está com você, seja namorado(a), esposo(a), familiar, amigo potencializa o seu lado ruim em vez de cativar as tuas virtudes. Ixi, acho que tem algo errado. E se isso realmente está acontecendo, você deve mudar. Relacionamentos fracassados não são fracassados; são só terminados, concluídos, página virada cuja toda experiência e aprendizado possível já foi absorvida. Mude: “quando algo termina, simplesmente acaba”. Simples assim. Dê um fim a isso, seja por afastamento, redução do contato ou o rompimento no caso de um parceiro afetivo. Liberte-se e vá viver!

Claro que não é só de rompimento que estou falando, mas sim de retomadas. Ao se conhecer você pode se surpreender com suas motivações e origens, você vai se reencontrar consigo mesmo e isso lhe permitirá resgatar contatos com pessoas que podem ter ficado para trás na sua vida. Ao se conhecer melhor, você certamente compreenderá e aceitará melhor as atitudes que não lhe fizeram bem em algum momento do passado. Lembre-se que o perdão liberta. E isso não se limita a sua relação com as pessoas. Analise também como você é com a sua materialidade: o quanto você depende de dinheiro, de conforto e de apegos. Tens o suficiente ou sempre precisa mais? Precisar mais é uma necessidade real mesmo? Já experimentou ficar sem? Alem disso, como anda sua espiritualidade? Qual é a sua filosofia de vida, sua crença, sua fé? Pense sobre...

Bom, veja que somente estas duas perguntas já renderam um bocado de mudança, mas é isso mesmo. São as perguntas básicas e estruturais da sua vida e agora fica tudo mais fácil. Outra pergunta que fiz foi o que você fez até chegar aqui. Reflita sobre as duas primeiras e esta terceira já terá sido respondida. De qualquer forma, relembre como você se construiu. Como você construiu o que você tem e o que é hoje. Se você é um poço de ansiedade, olhe para trás e critique toda a construção dos caminhos que culminaram nisso. Pense nos medos que tem e lembre-se das experiências que viveu até ontem que justifiquem o seu medo. Agora apenas desdenhe de tudo isso. É possível que você tenha criado inúmeras máscaras de sobrevivência ao longo da sua trajetória e está na hora de derrubá-las.

Ah, mas e a carreira? Ora, só falei disso até agora! Perceba que sua carreira é a sua vida! Revoltar-se contra si mesmo (no bom sentido) é saudável e o ajudará a redirecionar sua carreira (opa, vida). Outra frase de efeito para ilustrar: “antes de começar a viver, temos que aprender a morrer; [...] desfazer-nos de nós.” Agora que você já sabe que é tudo uma coisa só e sua profissão deve ser algo que seja parte da sua vida, tão plena quanto a liberdade de curtir uma caminhada ao ar livre, podemos passar para a resposta da última pergunta e responder a pergunta inicial.

Vamos ao compartilhamento de experiências: no mesmo período da minha vida que comecei o fim de um relacionamento acabado (e não fracassado), também revisei algo importante relacionado a minha formação acadêmica. Hoje avalio que isoladamente não foi a melhor escolha, mas na conjuntura do momento era o que fazia sentido e, claro, tem reflexos nos dias de hoje. Esta é uma resposta para a pergunta o que eu fiz até ontem que me trouxe até aqui? O que decidi fazer foi seguir, pois não me servirá de nada reclamar sobre o leite derramado. Agora que me dei conta que aquela escolha não renderá tantos bons frutos quanto eu gostaria, o que eu faço? Sigo com isso ou mudo novamente? Certamente não vou mais usar mais os mesmos parâmetros do passado, pois ter vivenciado isso me tornou mais experiente. Agora, se eu repetir a mesma análise, então eu não evolui na minha vida.

Percebam que não podemos mudar as decisões passadas, mas temos todo o direito para revisar daqui para adiante. E, se isso for feito com base no que aprendemos ao responder as duas primeiras perguntas, teremos um poder de mudança muito grande, alem de sentir-nos cheios de uma energia até então desconhecida. Talvez você não acredite – ou não conheça – o seu potencial, mas saiba que você pode muito, pode explorar isso e tem o genuíno direito de fazê-lo. Então permita-se aceitar suas escolhas passadas e use-as a seu favor: absorva destas escolhas todo o aprendizado e use-o. Procure evitar as mesmas escolhas que não lhe renderam nada ou muito pouco, escolha outra via. Mude! O mundo (o seu mundo) espera isso de você! E você pode dar isso a este mundo, que é seu!

Vou agora fazer um monte de perguntas provocadoras, pois acho que já é hora de sermos mais arrojados. E do seu futuro, o que você espera? Ou melhor, o que você tem construído para o seu futuro? Porque simplesmente esperar te deixa a deriva no mar da sorte – ou azar. Então, onde você quer estar a partir de amanhã? Vamos lá: se sua situação atual não lhe é cômoda, e não falo de dinheiro, o que você tem feito para mudar isso? Você já sabe se quer continuar trabalhando no seu emprego atual? E se sabe, a sua empresa também sabe disso? Quão “empregável” você está hoje em dia? Eu não tenho dúvidas sobre o que quero para os próximos anos da minha vida e venho trabalhando para chegar lá. Só consegui escrever isso hoje porque já achei uma boa resposta para as três perguntas iniciais e tenho uma razoável para a última.

A revista Você S/A publicou uma matéria com as 30 profissões do futuro. Danilo Leite, Rafael Okumura e eu já fizemos nossa análise e escolhemos onde queremos estar no futuro; marcamos uma rodada de chopp daqui uns anos para cada um contar o que conseguiu e, claro, comemorar. Nossas ideias surgem da nossa vontade de ir alem do hoje e de construir nosso futuro, nossa satisfação. É claro que não ficaremos somente nas ideias; quando temos um objetivo, algo importante e necessário é construir o roteiro, determinando quando, o que e quanto custa para chegar lá. Isso é planejamento e requer dedicação, disciplina e, olha só, coragem para chegar lá. Não será mesmo fácil, mas será pleno certamente.

E você, já tem este roteiro na sua mente? Se tem, já o escreveu em algum papel? Mesmo que não tenha escrito, o que tem feito para chegar ao futuro, está construindo a estrada ou esperando uma carona? Note que a primeira pergunta, aquela inicial (o que é ter uma carreira ou construir uma?) virou um monte de outras tantas, que você pode achar muito chato responder. Claro que você não precisa saber de tudo isso, mas pode pelo menos parar por uns instantes e dizer: “nossa, é verdade... vou tentar responder algumas”. No mínimo plante a semente.

Anderson Simões

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Árvore Humana

Hoje uma amiga me pediu, logo pela manhã, "mande uma mensagem...". Foi o que precisava para dar corpo a uma idéia que a alguns dias rondava a minha mente:

Como resposta à mensagem, ela me escreveu que “Todo el mundo vê la paja em el ojo ajeno pero nadie vê la viga en el próprio”. Como se vê, a língua nativa desta moça é o espanhol, mas creio que é possível compreender, ainda mais com a leitura do texto abaixo.


Algumas árvores florescem antes de gerar seus frutos.

Compare estas árvores às pessoas em geral. São geradas através de uma semente; crescem e se ramificam, através de seus galhos. Estas ramificações são os relacionamentos que a pessoa cria ao longo da vida.

E em cada galho surgem as flores, com seus aromas e cores especiais. Nesta hora a árvore mostra toda a sua florescência, assim como as pessoas mostram como estão em um certo momento da vida. E quem as vê pode admirar ou repudiar.

E após a florescência vem os frutos. Ah, os frutos... Terão saborosos frutos aquelas árvores com belas flores? Nem sempre. Se a beleza é grande, mas o aroma é ruim, os frutos podem ser desagradáveis. Algumas vezes a flor é bem apagadinha, mas com aroma especial; os frutos serão ótimos. Tudo pode acontecer.

Mas o melhor deste ciclo flor – frutos é que virá uma nova primavera e com ela a nova oportunidade das flores serem tão aromáticas quanto belas; e os frutos os mais saborosos. Na vida, nesta árvore humana, sempre teremos uma nova chance de florescer novamente, de encantar a si mesmo e aos outros e de gerar os melhores frutos.

E a receita é simples: não critique as flores das outras árvores antes de olhar para as suas próprias flores. Cuide do seu jardim.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ao grande Pacó

"Escolha um trabalho que ama e não terá que trabalhar um único dia em sua vida". (Confúcio)

Isso vale para os dias que estão terminando e para os que virão. Foram muitas as declarações das pessoas - que acompanharam a carreira do Pacó - sobre sua dedicação e responsabilidade.

Li num livro que o verdadeiro líder é aquele que serve. Aquele que escuta e que ajuda. E agradece. Aquele que é um exemplo a seguir.

Em especial refir0-me ao que ele pretende fazer agora. Voluntariado. Algo mais nobre do que ser um funcionário exemplar. É servir ao outro sem esperar por algo em troca. O meio é o próprio fim. A gratidão daqueles que recebem o apoio será seu pagamento e sua satisfação as horas extras... Isso, óbvio, em linguagem figurada, pois imagino que não haverá preço comparativo para tanto.

Também compartilho um grande exemplo de humildade: Nos idos da rep, lá no começo, quando ele passava a noite em Campinas, oferecíamos a ele uma cama: "dorme ali Pacó, fulano não está aqui hoje". Mas ele se ajeitava com um colchão na sala mesmo. Acho que nem tinha colchão algumas vezes...

Bom, foram já algumas homenagens e agora faço este post aqui. "O blog do Anderson". Pacó fez propaganda para mim algumas vezes.

Do amigo "Chaico".
Com admiração!

domingo, 3 de outubro de 2010

A mente que é brilhante

Filme: Uma Mente Brilhante.
Protagonista: John Nash, interpretado por Russel Crowe.
Informações sobre o verdadeiro John Nash: clique aqui ou aqui.

O filme não retrata fielmente a vida do brilhante matemático -
veja aqui -, uma vez que omite algumas passagens e transforma outras em algo mais "comercial", como diz o link sugerido acima.

Mas, pensando somente no filme, digo que este é um daqueles longas que não se pode deixar de assistir. Não desistam de vê-lo quando Nash começar a "fazer contas" na janela (Li, esta é para você!). Outro parêntesis: na verdade não são contas, são demonstrações de teoremas - aprendi isso nos meus longos e penosos 2 anos na faculdade de matemática. Por Deus deixei aquilo...

Enfim - e voltando -, Nash é uma pessoa extremamente arrogante e distante da realidade humana. Sua arrogância é sua defesa, já que tem medo das pessoas. E o filme aborda isso brilhantemente.

E o filme se desenrola... Quando Nash compreende o seu problema, passa a lidar com aquilo e recuperar sua humanidade, por assim dizer. No final uma das partes mais emocionantes (alem de outras tantas no decorrer do filme). E diz respeito à Alicia, sua esposa. É fantástico assistir.

Consultem também o link que fala sobre a teoria desenvolvida por Nash. Eu vejo como irônica sua intitulação: "
Equilíbio de Nash".

Filmaço!, daqueles que qualquer amante do cinema não pode ficar sem assistir.

domingo, 26 de setembro de 2010

Alguns filmes, grandes enredos

So, cá estamos novamente depois de pouco mais de um mês.

Foram 3 filmes neste fim de semana preguiçoso. Vamos aos comentários:

Hobin Hood. Sou fã do Russell Crowe desde Uma Mente Brilhante, onde me identifiquei um pouco com o tal John Nash. Não que eu seja esquisofrênico, mas excêntrico sim... Enfim. Robin Hood narra como se deu a formação da lenda daquele que "toma dos ricos para dar aos pobres". Assim como tantos outros contos - e ai você vai precisar consultar Hans Christian Andersen - este narra, de forma figurada, as relações existentes entre as classes na antiguidade. Esta, claro, mostra a visão da plebe.

Até certo ponto fiquei me perguntando que filme era aquele, até que percebi que o enredo mostra como se deu todo o desenrolar até o início daquele Hobin Hood que conhecemos. Depois, em conversas que ensina mais do que uma aula, vi que mesmo este enredo não é tão fiel assim...

Mas a história é boa e as atuações também. Russell Crowe lembra sua atuação em Gladiador. Alias, o diretor é o mesmo - Ridley Scott. Vale muito assistir.

Precious - Preciosa. Enrolei um tanto para assistir... O trailer consumiu algumas das minhas emoções e acho que estava me poupando um pouco em relação ao filme. Bom, assisti e [...] muito bom! História forte, real e reflexiva. O que quero comentar é a situação do desfecho. Por óbvio não vou dizer o final, mas convido a quem assistiu ou ainda vai fazê-lo, a refletir sobre o que se passa no final.

A estória fala de esperança e superação pessoal - a de Precious Jones, protagonista da trama -, mas traz a tona também, pelo menos na minha percepção, a da redenção. Lembro-me agora de Bob Marley, com sua Redention Song [...]. Como "dizia", vale a pena avaliar o desfecho sob esta ótica. Todos nós temos permissão da vida para errar e mais permissão ainda para nos redimir.

Acho que o roteiro, para ser prefeito na minha avaliação, poderia ter incluído algo neste sentido no final... Assistam e entendam o que estou dizendo.

A Ilha do Medo. Roteiro muito bom. Leonardo Di Caprio realmente não é só um rostinho bonito. Lembro-me de sua atuação em Gangues de Nova Iorque, que foi muita boa. Em tempo, seu sucesso refere-se à sua competência, de fato. Titanic não vale lembrar, pois alí parecia que ele seria só mais um rostinho iniciante. Apesar do talento demonstrado (óbvio).

Voltando ao enredo. É uma trama muito boa, que vai dando dicas ao longo das mais de 2 horas de fime sobre o desfecho. E, mesmo tendo imaginado que poderia ser aquele desfecho, ainda me surpreendi. Ou seja, é possível supor que seria aquilo, mas como a própria estória conta, é difícil separar realidade da ilusão. Vale muito a pena assistir.

Até a próxima!

domingo, 15 de agosto de 2010

Lembretes da vida...

Minha mesa tem o meu computador onde escrevo este texto, é um belo computador que ainda tem alguns meses para ser completamente pago...

Tem uma garrafa d'água semi cheia (ou se você preferir, semi vazia), tem óculos, canetas, contas, revista aberta, uma bíblia, minhas caixas de som tocando um house (é uma mixagem de uma música do Raul: "já bebi daquela água, quero agora vomitar [...] quem não tem colírio usa óculos escuro", a chave de casa, minha carteira, dinheiro solto...

E tem um livro que acabei de comprar... (Ah, o vinho tá na cozinha... Deixei-o lá... Senão seria algo a mais na mesa). Bom, como lembrei-me dele fui lá tomar um gole... O vinho está acompanhando uma receita nova que estou fazendo, seguindo dicas da Dona Regina (a progenitora).

Bom, onde eu estava? (deve ser o vinho...). Ah sim, falava do livro. Pois bem, "Rosinha, Minha Canoa", de José Mauro de Vasconcelos. Quem?? Pois é, eu também não conhecia. É o autor do consagrado "O Meu Pé de Laranja Lima". Mas o que tem, enfim, este livro?

Na primeira folha (ou página) do livro tem uma dedicatória de 10/02/1969 (comprei o livro em uma feira artesanal) que diz: "Mina, que a vida lhe sorria sempre e a felicidade seja sua eterna companheira. Da amiga de sempre, Neli".

Perfeição, você não acha? Não? Então por que ainda está lendo isso? Bom, se ainda está lendo, tem mais (e mais perfeito ainda): "Amar não é olhar um para o outro; é olharem ambos na mesma direção." Citação de Saint Exupéry, o autor de O Pequeno Príncipe. Esta citação está na página seguinte.

Fora o fato do cidadão que me vendeu o livro ter mudado rapidamente o valor de 7 para 27 na contracapa do livro, achando que eu não tinha percebido, estas duas mensagens, de 41 anos atrás me faz pensar que passa o tempo, vem os modismos, as mocinhas se entopem de maquiagens, os mocinhos tomam suas bombas, as mocinhas compram partes do corpo, os mocinhos tem os carros mais descolados, as mocinhas usam o vestido da moda, os mocinhos e mocinhas se usam, ambos se agridem, ambos seguem as tendências...

É claro que não é necessário viver as avessas com tudo isso - eu também tenho os meus apegozinhos (...) -, mas o que imagino que precisa ser considerado é a verdadeira motivação para tudo isso. Por qual motivo real fazemos o que fazemos?

Uma dica de leitura que tem tudo a ver com isso é a reportagem de capa da revista Vida Simples. Veja aqui.

Voltanto... A mensagem é a seguinte: 41 anos para que uma mensagem chegasse até mim... Na época que foram escritas, meus pais eram crianças (...).

O que jamais se altera é a nossa alma, aquilo que todos nós temos que nada, jamais, poderá apagar. Mas ofuscar, infelizmente sim. Nossas necessidades (falsas, acredite!) de nos comportar conforme mandam os gabaritos e modismos sociais apenas nos faz afastar-nos do nosso verdadeiro EU, aquele pontinho que nasce dentro de nós que é capaz de trazer toda a segurança, tranquilidade, equanimidade, coerência, contemplação, envolvimento, etc, que tanto buscamos inconsciente, mas usando os meios errados.

É sabido que o tamanho da frustração depende diretamento do tamanho da expectativa. Li estes dias que certa pessoa (um guru espiritual), quando percebe que sua expectativa não será atendida ou obtida, simplesmente muda a expectativa. Terceira coisa perfeita deste texto.

Por fim, convido a todos, incluindo-me, a abrir os nossos olhos (míopes muitas vezes) para o nosso interior. Ser feliz é a ÚNICA coisa que viemos fazer aqui. Mas é para ser verdadeiro...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nova (e boa!) MPB: Eu, Você e Maria

Foi percebendo um ritmo gostoso, que embala; uma melodia encantadora e letras poéticas (alem de inspiradoras), que ouvi algumas músicas do grupo Eu, Você e Maria. Estas músicas estão em http://www.myspace.com/euvcemaria.


A primeira que ouvi foi O Nosso Quintal e, inevitavelmente - você pode concordar ou não depois de curtir -, lembrei-me do Teatro Mágico. Tal qual, Eu, Você e Maria nos apresenta uma nova MPB, tão maravilhosa quanto.

A música Botão diz que é "mais fácil ver nascer do que parir a vida"... Isso mostra um pouco da mensagem que este belo grupo passa nas letras. Seu som não tem exageros e dá aquela sensação de estarmos todos em uma roda, conversa vai, violão toca, as vozes suaves cantam.

Acessem o link acima e ouçam esta boa música!